A Speedbird é primeira empresa do Brasil e da América Latina a desenvolver e operar sistemas aéreos não tripulados (sUAS/RPAS/Drones) para realizar o transporte aéreo e entrega de produtos e medicamentos.
Tudo começou em 2019 quando a empresa deu início ao processo de certificação da primeira aeronave multirotor remotamente pilotada do Brasil a DLV-1 Albiventer, junto a ANAC. O objetivo é continuar a desenvolver a tecnologia de entregas por DRONE em conjunto com os e sob orientação e supervisão das entidades aeronáuticas brasileiras que regulam o setor (no caso ANATEL, ANAC e DECEA).
A Speedbird desenvolveu um software dedicado de planejamento e operação dos voos para entrega de produtos e serviços. Esta aeronave foi pensada para entregas rápidas, como transporte de alimentos (Fast Food), medicamentos, vacinas e levar ajudas médicas a regiões remotas, entregas para e-commerce e agilizar as entregas das cadeias de suprimentos em áreas industriais operando em áreas internas e externas.
Propriedades da Aeronave
- São criadas rotas pré-definidas para entrega de produtos de forma segura e a baixa altitude;
- Transporte de até 2Kg a um raio de 5Km operando em voo BVLOS, visando o lançamento de outra aeronave a DLV-2 que transportará 5Kg a até 10km;
- Foi desenvolvido um DronePort região cercada para pouso e decolagem, evitando contato entre pessoas, crianças e animais e a aeronave;
- Sistema atua com as características do sistema UTM, sendo possível o contato com operadores e abortar voos;
- A temperatura da carga é monitorada por todo o trajeto;
- Pouso automatizado e assistido por Inteligência Artificial (IA), a carga é desacoplada no droneporte de destino e é aberta por QRcode;
- A aeronave conta com um sistema de emergência que aciona um paraquedas em caso de pane.
ANAC aprova o projeto
A ANAC emitiu à Speedbird o Certificado de Autorização de Voo Experimental (CAVE) para que a empresa inicie entrega de produtos utilizando aeronaves não tripuladas, popularmente conhecidas como drones. Esta é a primeira certificação do tipo emitida pela Agência e permite que o equipamento da empresa possa ser utilizado no serviço de delivery, transportando alimento e medicamentos por exemplo.
Em caráter experimental, a autorização é válida até agosto de 2021 e permite testes além da linha de visada visual (BVLOS), quando o operador não precisa ter contato visual para operar o drone. O processo de CAVE foi conduzido pela AL Drones, especialista em projeto e certificação de drones.
Para realizar os voos experimentais, o operador da aeronave de modelo DLV-1, que ganhou a matrícula PP-ZSL, precisa seguir as regras previstas no Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial (RBAC-E) nº 94, da ANAC, e os normativos de tráfego aéreo, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) segundo a ICA100-40.
Para que ele pudesse ser emitido, a Speedbird precisou demonstrar que a tecnologia atendia as normas vigentes, principalmente no que diz respeito aos critérios de segurança. A empresa precisou realizar alguns ajustes para demostrar que estava apta a receber o certificado. Com o cumprimento de todos os requisitos mínimos exigidos, a Agência concedeu o CAVE ao operador.
A aeronave que pesa aproximadamente 9 kg e pode transportar produtos de até 2kg, com velocidade de 32km/h. Inicialmente, estão autorizadas operações somente durante o dia e a uma distância máxima de 2,5 km do ponto de decolagem usando o tipo de voo BVLOS.
ifood investe no projeto e sai na frente
O iFood pretende disponibilizar o serviço a seus clientes a partir de novembro/2020 no Brasil. A cidade de Campinas – SP será a primeira a receber o serviço, pensando nisso que este local foi escolhido, devido a menor complexidade da operação por via aérea e esta tecnologia pode ser replicada para todo o brasil.
Disse Diego Barreto, CFO do ifood, em entrevista para a CNN Brasil
As primeiras operações devem acontecer com o transporte de pequena e média distância, levando pedidos de um shopping local até um complexo condomínios ou então até centros de distribuição do iFood.
“Mas a gente imagina que o uso vai ser supercomum no futuro, nos lugares onde a logística é um problema”.
Disse Diego Barreto, CFO do ifood, em entrevista para a CNN Brasil
A expectativa é de que os drones reduzam o tempo de entrega nesses trajetos para 2 a 4 minutos, o que hoje são feitos por bicicletas e motos em até 12 minutos.
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