Alturas de voo com Drones

Qual a Altura de voo ideal? A angústia dos pilotos de Drones

Qual a Altura de voo ideal? A angústia dos pilotos de Drones que fazem mapeamento com drones no Brasil.

Mapeamento com DRONE
Mapeamento com DRONE

Introdução:

Nas alturas, uma pequena máquina voadora, uma aeronave conhecida como Drone, desbrava os céus, coletando imagens e dados valiosos para o mapeamento da região. Contudo, por trás dessa empolgante jornada tecnológica, existe algumas batalhas emocionais, normativas e técnicas que afligem os profissionais envolvidos nessa atividade, vamos conhece-las melhor?

1. A preocupação constante de perder o Drone durante o voo;

2. Sabe-se que quanto mais alto o Drone voar, maior será a área que o drone cobrirá com cada imagem, pois existe um limite máximo de altura para a maioria dos Drones que são usados para mapeamento, que temos que respeitar;

3. E as variações de altura do terreno afetam diretamente o GSD (tamanho do pixel no terreno) das imagens capturadas, o que vai influenciar no GSD do produto final a ser entregue.

Neste artigo, iremos explorar os desafios emocionais enfrentados por esses profissionais corajosos, precavidos. E saber mais sobre como essas preocupações afetam o seu planejamento e a realização dos trabalho de campo e escritório e sem abrir mão da segurança e da qualidade do produto.

A preocupação constante de perder o Drone durante o voo

O Drone é um equipamento que nos permite tanto usa-lo de forma recreativa quanto de forma profissional. Todavia, quem voa com eles sempre fica com um frio na barriga, pois ele tem um valor monetário e emocional grande, para o piloto e para o explorador (dono da Aeronave).

  • Para os profissionais zelosos, o Drone se torna mais do que uma ferramenta de trabalho, ele é uma extensão de si, pois amplia o campo de visão do piloto. Motivo pelo qual, muitos gostam de utilizar o FPV (visão em primeira pessoa) para voar, fazer traking e monitores de vídeos em tempo real.
  • A conexão emocional que se desenvolve entre o profissional e o Drone, está baseada na confiança, conhecimento e na experiência. Por este motivo, os Drones devem ser periodicamente inspecionados e manutenidos, para evitar falhas em voo e os pilotos devem estar sempre se atualizando.
  • A responsabilidade gera o medo do fracasso, com isso, os profissionais sentem a responsabilidade de proteger e operar o Drone com segurança. Pois o medo de falhar na missão e perder o drone, leva a um sentimento de insegurança e ansiedade, um acidente gera um impacto financeiro e profissional na carreira do piloto. Bem como, a perda do Drone pode ter um impacto significativo nas finanças do piloto/explorador e a dificuldade em substituir o drone perdido podem gerar atrasos na entrega dos projetos.
Batalhas emocionais, normativas e técnicas afligem os profissionais de Drone

Como lidar com isso?

Seguem algumas estratégias para lidar com a preocupação constante:

  • Estabelecimento de rotinas de manutenção e verificação pré-voo para minimizar riscos.
  • Configuração correta dos sistemas anti-colisão, de rastreamento GNSS e localização remota para aumentar a segurança e facilitar a recuperação em caso de perda.
  • Busca de apoio emocional, como compartilhar experiências com outros profissionais e/ou participar de comunidades on-line.

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Qual é a melhor altura de voo para um mapeamento com Drone?

Determinar a altura ideal de voo para um mapeamento com Drone é essencial para obter resultados precisos e de alta qualidade. A melhor altura de voo depende de vários fatores, como o tipo de projeto, a resolução necessária, a área total, a estrutura de software e máquina para processamento e as características do terreno.

Em geral, voar a uma altitude mais baixa permite capturar imagens mais detalhadas (menor GSD), especialmente em áreas de interesse específico e projetos a serem representados em escalas grandes. Isso requer uma preocupação com acidentes na hora do voo, precisa garantir a sobreposição de imagens e, consequentemente, demandará mais tempo de voo e maior quantidade de dados para processar.

Por outro lado, voar a uma altitude mais alta aumenta a área coberta por imagem e permite a geração de menos imagens para processar, garantindo é claro a quantidade de sobreposição necessária para atender o projeto.

No entanto, a resolução das imagens capturadas pode diminuir, o que pode afetar a precisão dos dados e a capacidade de identificar detalhes menores, neste caso, é melhor usar quando o resultado for entregues em escalas menores.

Veja abaixo um resumo esclarecendo as alturas de voos permitidas (área em amarelo):

Alturas de voo permitidas em função de 100 FT = 30m de altura em relação ao relevo

Qual legislação seguir?

O piloto e a empresa que está realizando o mapeamento, também precisa seguir a legislação brasileira para uso de Drones, dentre elas está a ICA100-40, emitida pelo DECEA, que define a altura máxima de 120m, para a maioria dos Drones Classe 3 (de 250g a 25kg).

O piloto também precisa estar de posse da documentação obrigatório para voo e ter a autorização de voo emitida pelo SARPAS NG (DECEA), que controla o espaço aéreo para o uso dos DRONES em todo Brasil.

Além disso, a empresa deve estar cadastrada no Ministério da Defesa e estar habilitada na categoria A ou B para realizar a etapa de voo para o mapeamentos em todo território brasileiro.

E é importante frizar que os pilotos, exploradores e os Drones devem estar cadastrados nos órgãos pertinentes (ANATEL, ANAC e DECEA) e respeitar a legislação definida por cada órgão.

Veja abaixo uma resumo de como voar de forma legal no brasil:

Resumo dos órgãos para se cadastrar e voar conforme a legislação brasileira

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Portanto, é importante equilibrar os requisitos do projeto, a qualidade desejada e a eficiência operacional ao determinar a melhor altura de voo. Muitas vezes, é recomendável realizar testes e análises preliminares para definir a altura ideal com base nas características específicas do projeto. Hoje os softwares como o google earth, UAV forecast, o próprio SARPAS NG e os aplicativos de planejamento de voo auxiliam neste planejamento e propiciam um aumento na eficácia do projeto.

Os profissionais de mapeamento com Drones enfrentam desafios emocionais e técnicos significativos: a preocupação constante de perder o Drone durante o voo, respeitando à legislação e visando gerar resultados de qualidade para o cliente.

No entanto, apesar dessas dificuldades, somos movidos pela paixão e determinação de explorar novas fronteiras tecnológicas e geoespaciais.

Conclusão:

A combinação da tecnologia de Drones com a cartografia, nos permite ampliar as possibilidades de uso, além do Hobbye, pois eles conseguem coletar imagens e dados que nos permite gerar modelos 3D e plantas topográficas.

Aplicando técnicas de aerofotogrametria e computação gráfica que amplia a possibilidade de trazermos uma representação do mundo real para nossos computadores.

Assim, você consegue uma melhor visualização e interpretação do que existe em campo, facilitando a elaboração de projetos, acompanhamento de obras e a realização do “as-built”.

A melhor altura de voo para um mapeamento com Drone varia de acordo com as necessidades do projeto, a resolução desejada e o tamanho da área a ser mapeada.

Uma abordagem personalizada e cuidadosa para cada projeto, deve ser considerada pois estes são fatores fundamentais para se obter resultados satisfatórios e precisos.

Com estratégias adequadas, treinamentos e suporte emocional, esses profissionais podem superar os obstáculos e continuar a contribuir para o avanço do mapeamento com Drones. Que possamos reconhecer a bravura desses desbravadores do céu e valorizar seu trabalho pois ele é essencial para o avanço da Engenharia.

Espero que este Blog tenha sido útil e que você possa aproveitar essas ferramentas poderosas para aprimorar seu trabalho.

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Ortomosaico utilizado para medição do nível da cheia em São José do Vale do Rio Preto

Passo a Passo para fazer Mapeamento com Drone

Mapeamento com drones é uma técnica cada vez mais utilizada em diversas áreas, como agricultura, arquitetura, engenharia civil, topografia, entre outras. Isso porque essa tecnologia permite obter informações precisas e detalhadas de uma área, em um curto espaço de tempo e com menor custo do que as técnicas tradicionais de mapeamento. Se você está interessado em começar a fazer mapeamento com drones, aqui estão algumas dicas para começar.

Ortomosaico utilizado para medição do nível da cheia em São José do Vale do Rio Preto
Ortomosaico feito por Aerofotogrametria com RPA (drone)

Escolha o drone certo

O primeiro passo para começar a fazer mapeamento com drones é escolher o equipamento certo. Existem diversas opções no mercado, com diferentes características e preços. Lembrando que atualmente é possível alugar o conjunto DRONE + Piloto especializado em algumas empresas da área de geotecnologias de referência no Brasil. Isso pode te ajudar a diminuir os custos com as atividades de campo e com a necessidade de altos investimentos enquanto estiver começando seu negócio.

O ideal é escolher um drone que tenha uma boa qualidade de câmera, estabilidade de voo e autonomia de bateria. O Drone também precisa possuir um sistema de navegação por GNSS (Sistema Global de Navegação por Satélite) que pode ser aprimorado com RTK (Posicionamento Cinemático em Tempo-Real) ou PPK (Posicionamento por Pós Processamento Cinemático) dependendo da necessidade do mapeamento, ser suportado pelos APP de planejamento e realização dos voos e ter estabilização de imagem para garantir a qualidade dos dados capturados. Alguns dos drones mais utilizados para mapeamento áreas até 500ha são fabricados pela DJI, nas linhas Phantom, Mavic e Inspire, você também pode escolher outras opções como asa fixa e VTOL em função da área a ser mapeada e tempo para a realização dos serviços de campo.

Tipos de DRONE para Mapeamento
Tipos de DRONE para Mapeamento

Esses drones possuem recursos avançados que permitem capturar imagens de alta qualidade e gerar mapas e modelos 3D precisos, sendo indicados para uso profissional em áreas como topografia, agricultura de precisão, inspeção de infraestruturas e outras aplicações que requerem precisão e eficiência no mapeamento.

Adquira os equipamentos e softwares necessários

Além do drone, é importante adquirir os equipamentos necessários para fazer o mapeamento. Isso inclui uma câmera de qualidade, um GNSS de alta precisão para aquisição de pontos de controle e/ou servir como base de referência geodésica, um aplicativo para planejar e fazer as aquisições das imagens, software (desktop ou nuvens) de processamento de imagens e um computador com capacidade para processar e/ou finalizar os relatórios usando grandes quantidades de dados.

Alguns softwares populares para processamento de imagens são o Pix4Dmapper (existem outros softwares da Pix4D aplicados a diferentes áreas, porém este é o mais popular), o Agisoft Metashape e o DroneDeploy. Você também irá precisar dos softwares para entregar os produtos decorrentes ao seu cliente, neste caso pode ser:

  • CAD – Desenho Assistido por Computador, recomendo o CIVIL3D ou Autocad MAP; ou
  • GIS – Sistemas de Informações Geográficas, recomendo o QGIS (gratuito) ou ArcGIS (proprietário)

Conheça as regulamentações

É fundamental que você tenha conhecimento sobre a regulamentação dos órgãos regulamentadores. No Brasil, a regulamentação do uso de drones é feita principalmente pelos seguintes órgãos:

  1. ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) – responsável por regulamentar o uso de frequências de rádio usadas para controle dos drones.
  2. ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) – responsável por regulamentar a operação de drones e os operadores, emitir autorizações para o uso de drones e para os operadores realizarem voos em áreas urbanas e rurais.
  3. DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) – responsável por garantir a segurança dos voos e o controle do espaço aéreo, emitindo autorizações para acesso ao espaço aéreo para operações em determinadas áreas e altitudes.
  4. MINISTÉRIO DA DEFESA – Responsável por cadastrar as empresas aptas a realizarem serviços de aerolevantamentos, além de administrar as autorizações de voo para aerolevantamentos em todo território brasileiro.

Além desses órgãos, existem outras regulamentações específicas de acordo com a finalidade do uso do drone, como o mapeamento, que pode ser regulamentado por órgãos como:

  1. INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) – para Georreferenciamento de Imóveis Rurais;
  2. IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) – responsável por regulamentar e autorizar voos de drones em áreas ambientais protegidas;
  3. Sistema CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) – Define as responsabilidades técnicas sobre os serviços as empresas e outros detalhes do exercício profissional.

Planeje o voo

Antes de iniciar o voo, é importante planejar a área a ser mapeada. Isso inclui definir o perímetro, a altitude de voo e o padrão de voo que será utilizado. Existem APP específicos para planejar o voo do drone, que permitem definir a área de interesse e os parâmetros de voo.

Faça o voo e colete os dados

Com o planejamento definido, é hora de fazer o voo do drone e coletar os dados. Certifique-se de seguir todas as regras de segurança e de operação do drone. É importante também manter um registro detalhado do voo, incluindo informações como altitude, velocidade e tempo de voo. Alguns dos APPs mais populares para mapeamento com drones no mundo são:

  1. DJI Pilot – APP da DJI que realiza o planejamento de voo e permite várias configurações da câmera, restrito a alguns Drones que podem ser utilizados para mapeamento.
  2. Pix4DCapture – APP usado para programação do voo aerofotogramétrico por Drones.
  3. Drone Deploy – APP usado para planejamento de voo, processamento de imagens e análise de dados de mapeamento.
  4. Map Pilot – APP usado para planejamento de voo e captura de imagens para mapeamento em alta precisão.
  5. eMotion – ótimo software de planejamento de voo, é possível prever falhas no planejamento e realização dos voos através da sua tecnologia inspirada na aviação civil.
  6. Mission Planner – Usado para aeronaves controladas por ArduPilot, onde é possível conectar o drone ao laptop e realizar o planejamento, simulação e acompanhamento do voo aerofotogramétrico e outros.

Processe os dados

Com os dados coletados, é hora de processá-los usando o software de processamento de imagens escolhido. Esse processo envolve a combinação das imagens capturadas pelo drone e o resultado final é um conjunto de dados precisos e detalhados da área mapeada. Segue abaixo alguns dos Softwares mais populares do mercado:

  1. Agisoft Metashape (desktop e nuvem) – Software usado para processamento de imagens e geração de produtos e modelos 2D e 3D, Mais usados por quem procura ter mais controle sobre o processamento.
  2. Pix4Dmapper e outras soluções (desktop e nuvem) – Software usado para processamento de imagens e geração de mapas e modelos 2D e 3D, Mais usados por quem não quer se dedicar muito a configurações personalizadas para o processamento, pois é bastante simples e intuitivo o seu uso.
  3. MAPPA (nuvem)- Software de processamento aerofotogramétrico em nuvem que gera produtos em 2D e 3D.
  4. OpenDroneMap (desktop) – Software Livre e gratuito usado para processamento de imagens e geração de modelos 3D e produtos para confecção de mapas em alta resolução 2D e 3D.

Analise os resultados dos Produtos Decorrentes

Com os dados processados, é hora de analisar os resultados e utilizá-los para tomar decisões em relação à área mapeada. Esses dados podem ser utilizados para monitorar o crescimento de culturas, para planejar projetos de construção, para avaliar a topografia do terreno, entre outras aplicações.

Os principais produtos decorrentes da aerofotogrametria com drone são:

  1. Nuvens de pontos (que podem ser colorida e/ou classificadas);
  2. MDS (Modelo Digital de Superfície);
  3. MDT (Modelo Digital de Terreno);
  4. Ortomosaico (mosaico de imagens corrigidas de suas distorções – Ortofotos);
  5. Índices calculados com base nas imagens capturadas (NDVI, NDRI e outros personalizáveis).

Estes produtos decorrentes, nos permitem fazer medições em ambiente virtual nos modelos 2D ou 3D, podendo medir com grande acurácia:

  1. Distâncias;
  2. Perímetros;
  3. Áreas;
  4. Volumes;
  5. Índices calculados em função das imagens capturadas.

Conclusão

O mapeamento com drones é uma técnica poderosa para aplicação em áreas como engenharia cartográfica, agrimensura, civil, agronomia, agropecuária, além de atender as áreas de planejamento, controle, gestão fundiária e acompanhamento de obras.

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Mapeamento com DRONE

Como começar no mapeamento com drones

O mapeamento com drones é uma área em constante crescimento, e tem sido cada vez mais utilizado em diversos setores, como agricultura, construção, mineração, entre outros. Se você está interessado em ingressar nesse mercado, é importante ter em mente que é preciso investir em desenvolvimento pessoal, equipamentos de qualidade (que não necessariamente são caros) e adquirir habilidades técnicas específicas para garantir um mapeamento preciso e eficiente.

Mapeamento com DRONE
Mapeamento com DRONE

Qual Drone Usar

O primeiro passo para começar no mapeamento com drones é adquirir um drone adequado para essa finalidade. É recomendável que você invista em um drone com uma boa qualidade de câmera e autonomia de voo suficiente para realizar o mapeamento. Além disso, é necessário que o drone possua recursos como GPS (Sistema de Navegação por Satélites – USA) ou GNSS (Sistema Global de Navegação por Satélites – GPS + GLONASS + GALILEO + Beidou e/ou SBAS), ser suportado pelos APP de planejamento e realização dos voos e ter estabilização de imagem para garantir a qualidade dos dados capturados.

Se o seu objetivo for mapear pequenas áreas (até 50ha/voo), um multicóptero será suficiente para você, pois você poderá carregar algumas baterias extras e cobrir em média 300ha/dia, os mais usados são os quadricópteros. Porém se seu objetivo são áreas maiores que 500ha sugerimos o uso de RPA (Drones) do tipo Asa Fixa (ele utiliza propulsão horizontal, precisa de espaço para pouso e decolagem) ou VTOL (decola na vertical e depois muda para propulsão horizontal).

Algumas marcas de drones recomendadas para mapeamento são (DJI, Sensefly, Parrot, Autel, Yuneec e Skydio). Os drones mais indicados para mapeamento são aqueles que possuem:

  1. Câmeras de alta resolução espacial – Quanto melhor o conjunto sensor, distancia focal, ângulo de abertura e tamanho do sensor, menor será o GSD (Tamanho do Pixel no solo) e maior será a resolução espacial;
  2. Recursos de georreferenciamento GPS ou GNSS – Para navegação da aeronave e para melhorar a acurácia do serviço, pode ser usado o kit PPK (Posicionamento por Pós Processamento Cinemático) ou RTK (Posicionamento Cinemático em Tempo-Real) visando guardar a geolocalização das imagens no arquivo (geotag) com alta precisão, além de ajudar na navegação precisa.
  3. Será necessário também um GPS ou GNSS geodésico para ser referência – Pois além de ser referência de coordenadas para a região do serviço, também serve para a definição dos GCP (pontos de controle no solo) visando servirem de pontos fixos para o ajustamento do Bloco Aerofotogramétrico e para a verificação da qualidade do ajustamento ao comparar as coordenadas de alguns GCP com as resultantes do Bloco Aerofotogramétrico ajustado, conhecidos também como pontos de cheque.
Tipos de DRONE para Mapeamento
Tipos de DRONE para Mapeamento

Esses drones possuem recursos avançados que permitem capturar imagens de alta qualidade e gerar mapas e modelos 3D precisos, sendo indicados para uso profissional em áreas como topografia, agricultura de precisão, inspeção de infraestruturas e outras aplicações que requerem precisão e eficiência no mapeamento.

Após adquirir o drone, é necessário se dedicar ao aprendizado das técnicas de mapeamento com drones. É preciso ter conhecimento em georreferenciamento, processamento de imagens, cartografia, entre outras habilidades técnicas específicas. Você pode buscar por cursos, workshops e treinamentos especializados em mapeamento com drones para adquirir ou desenvolver seus Conhecimentos, Habilidades e Atitudes.

Qual APP Usar em Campo

Existem diversos aplicativos (APPs) para mapeamento com drones disponíveis no mercado, para os sistemas Windows, Android e IOS, sendo que a escolha do mais adequado depende da finalidade e das especificações do projeto, e do Drone que será utilizado. Alguns dos APPs mais populares para mapeamento com drones no mundo são:

  1. DJI Pilot – APP da DJI que realiza o planejamento de voo e permite várias configurações da câmera, restrito a alguns Drones que podem ser utilizados para mapeamento.
  2. Pix4DCapture – APP usado para programação do voo aerofotogramétrico por Drones.
  3. Drone Deploy – APP usado para planejamento de voo, processamento de imagens e análise de dados de mapeamento.
  4. Map Pilot – APP usado para planejamento de voo e captura de imagens para mapeamento em alta precisão.
  5. eMotion – ótimo software de planejamento de voo, é possível prever falhas no planejamento e realização dos voos através da sua tecnologia inspirada na aviação civil.
  6. Mission Planner – Usado para aeronaves controladas por ArduPilot, onde é possível conectar o drone ao laptop e realizar o planejamento, simulação e acompanhamento do voo aerofotogramétrico e outros.

É importante considerar que o uso de um determinado APP depende da compatibilidade com o modelo de drone a ser utilizado, das necessidades técnicas do projeto e dos recursos disponíveis em cada APP.

Qual software usar para o processamento

Já para o processamento das imagens, as opções se restringe mais, os mais utilizados são os desktop, porém vários deles já processam em nuvem, segue abaixo alguns dos mais populares do mercado:

  1. Agisoft Metashape (desktop e nuvem) – Software usado para processamento de imagens e geração de produtos e modelos 2D e 3D, Mais usados por quem procura ter mais controle sobre o processamento.
  2. Pix4Dmapper e outras soluções (desktop e nuvem) – Software usado para processamento de imagens e geração de mapas e modelos 2D e 3D, Mais usados por quem não quer se dedicar muito a configurações personalizadas para o processamento, pois é bastante simples e intuitivo o seu uso.
  3. MAPPA (nuvem)- Software de processamento aerofotogramétrico em nuvem que gera produtos em 2D e 3D.
  4. OpenDroneMap (desktop) – Software Livre e gratuito usado para processamento de imagens e geração de modelos 3D e produtos para confecção de mapas em alta resolução 2D e 3D.

Outra dica importante para quem deseja começar no mapeamento com drones é se manter atualizado com as tecnologias e tendências do mercado. A área de drones está em constante evolução, e novas tecnologias e técnicas de mapeamento surgem a todo momento. Por isso, é importante estar atento às novidades e se atualizar constantemente.

Produtos Decorrentes

Os principais produtos decorrentes da aerofotogrametria com drone são:

  1. Nuvens de pontos (que podem ser colorida e/ou classificadas);
  2. MDS (Modelo Digital de Superfície);
  3. MDT (Modelo Digital de Terreno);
  4. Ortomosaico (mosaico de imagens corrigidas de suas distorções – Ortofotos);
  5. Índices calculados com base nas imagens capturadas (NDVI, NDRI e outros personalizáveis).

Estes produtos decorrentes, nos permitem fazer medições em ambiente virtual nos modelos 2D ou 3D, podendo medir com grande acurácia:

  1. Distâncias;
  2. Perímetros;
  3. Áreas;
  4. Volumes;
  5. Índices calculados em função das imagens capturadas, e outros.

Quais órgãos regulam a atividade de Mapeamento no Brasil

É fundamental que você tenha conhecimento sobre a regulamentação dos órgãos regulamentadores. No Brasil, a regulamentação do uso de drones é feita principalmente pelos seguintes órgãos:

  1. ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) – responsável por regulamentar o uso de frequências de rádio usadas para controle dos drones.
  2. ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) – responsável por regulamentar a operação de drones e os operadores, emitir autorizações para o uso de drones e para os operadores realizarem voos em áreas urbanas e rurais.
  3. DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) – responsável por garantir a segurança dos voos e o controle do espaço aéreo, emitindo autorizações para acesso ao espaço aéreo para operações em determinadas áreas e altitudes.
  4. MINISTÉRIO DA DEFESA – Responsável por cadastrar as empresas aptas a realizarem serviços de aerolevantamentos, além de administrar as autorizações de voo para aerolevantamentos em todo território brasileiro.

Além desses órgãos, existem outras regulamentações específicas de acordo com a finalidade do uso do drone, como o mapeamento, que pode ser regulamentado por órgãos como:

  1. INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) – para Georreferenciamento de Imóveis Rurais;
  2. IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) – responsável por regulamentar e autorizar voos de drones em áreas ambientais protegidas;
  3. Sistema CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) – Define as responsabilidades técnicas sobre os serviços as empresas e outros detalhes do exercício profissional.

Por tudo isso, é importante seguir as normas e regulamentações para garantir a segurança dos voos e evitar problemas com as autoridades.

Por fim, é importante ter em mente que o mapeamento com drones requer investimento em equipamentos e capacitação, e pode exigir um bom planejamento e organização para garantir a eficiência do trabalho. No entanto, essa é uma área com grande potencial de crescimento, e pode ser uma excelente oportunidade para quem deseja se especializar em uma área em constante expansão.

Conclusão

O mapeamento com drones é uma técnica poderosa para aplicação em áreas como engenharia cartográfica, agrimensura, civil, agronomia, agropecuária, além de atender as áreas de planejamento, controle, gestão fundiária e acompanhamento de obras.

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É com imensa satisfação que me dirijo a você para convidá-lo(a) a participar de um grupo exclusivo para profissionais de DRONE aplicado às engenharias. Meu nome é Eng. Felipe Andrade e sou um entusiasta do mercado de drones e suas infinitas possibilidades administrador do Grupo de DRONE aplicado às Engenharias.

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Mapeamento com Drone uma grande oportunidade de Faturamento alto
Mapeamento com Drone uma grande oportunidade de Faturamento alto

Nosso objetivo é promover o desenvolvimento e aprimoramento do uso de drones em diversas áreas da engenharia, trazendo soluções inovadoras para problemas complexos. Além disso, teremos em nosso grupo, a presença de profissionais renomados no mercado, que compartilharão suas experiências e conhecimentos com você.

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